Nicolle Dornellas
Terapeuta. Mãe. Guia de propósitos. Alma que atravessa.
Sou mineira de origem, mas hoje moro em Santa Catarina — terra de vento, silêncio e raízes profundas.
Já fui confeiteira, mochileira, expatriada, e por muito tempo caminhei sem saber exatamente para onde.
Mas uma coisa eu sempre soube:
a vida precisava fazer sentido.
Tudo começou com uma escolha que ninguém esperava
Enquanto minhas amigas sonhavam com a Disney, aos 16 anos, eu decidi fazer um intercâmbio para a França.
E essa viagem virou uma chave: me mostrou que existiam formas diferentes de viver.
Vi que a vida dos meus pais, por mais digna e amorosa que fosse, não era a única rota possível.
Essa percepção me libertou — e também me desorganizou.
Porque dali em diante, nada que fosse “só o normal” parecia suficiente.
A maternidade foi meu portal de dor… e de cura
Trabalhei com mães durante muitos anos depois que voltei para o Brasil porque ser mãe foi, por muito tempo, minha maior ferida.
Me perdi. Me cobrei. Me culpei.
E foi nesse caos que começou minha busca por algo maior.
Eu queria entender o que fazia tudo doer tanto.
Queria resgatar meu brilho, minha força, minha verdade.
Foi aí que comecei a estudar qualquer coisa que pudesse me devolver a mim mesma.
Passei por diversas formações: Coach Parental, Inteligência Espiritual, Ho’oponopono Original, Reiki e muitas outras…
Mas foi o Desenho Humano que me trouxe uma resposta que não era só racional. Era sentida. Era a linguagem da alma.
Hoje, meu chamado se expandiu..
Com o passar dos anos, compreendi que minha missão vai além da maternidade.
Meu grande chamado é trazer sentido para a vida das pessoas.
Ajudá-las a enxergar além do óbvio, a romper com o automático, encontrar seu próprio caminho, a tocar o que é essencial.
Guio mulheres a se reconectarem com sua energia, com sua alma, com sua origem. Porque no fim das contas, o propósito maior de cada uma de nós é ser quem se é — de verdade.
E para isso, não existe ferramenta mais poderosa do que o Desenho Humano.
O que faço hoje
Hoje, além do Manual da C´Alma e da Formação em DH Trauma Informed, eu criei o Codex como um portal de volta pra casa.
Uma forma de olhar no espelho da alma e lembrar: ah… era isso que eu vim ser.
E a cada mulher que acessa esse mapa, uma nova linha se escreve na minha história também.
Essa jornada não foi fácil, mas eu não faria nada diferente.
E se for pra caminhar ao lado de outras mulheres rumo à sua verdade…
Eu faria tudo de novo.
A Sábia
Ela não leu em livros. Aprendeu ouvindo o vento.
Carrega nas palavras o que muitas nem sabiam que precisavam ouvir.
Fala pouco, mas revela muito.
Não convence — desperta.
A Sábia é a voz ancestral que atravessa o tempo dentro de cada mulher.
É a memória viva da alma, aquela que sussurra o que você já sabe, mas esqueceu.
Ela não chega gritando. Chega como brisa — e quando você percebe, já está chorando sem saber por quê.
Ela é o arquétipo que guia, acolhe e espelha.
Não ensina com regras, ensina com lembranças.
E faz isso com firmeza, doçura e verdade.
Ela revela o que está oculto nas entrelinhas da sua vida.
Traz palavras que são espelhos, perguntas que são portais.
Usa metáforas como mapas e símbolos como chaves.
A Sábia fala sobre propósito, alma, ciclos, dor e renascimento.
Mas fala como quem viveu tudo — e sobreviveu.
Como quem sabe que a vida é feita de camadas.
E que toda mulher guarda uma sabedoria antiga adormecida dentro de si.
Porque há momentos em que conselhos não bastam.
Em que o racional não alcança.
E é aí que a Sábia entra:
Para tocar o que é intocável,
E guiar de volta pra casa.
Ela é presença nas cartas, nas frases, nas entrelinhas.
É a ponte entre o saber técnico e o sentir profundo.
Entre o Desenho Humano e o Desenho da Alma.
Entre o mundo de fora e o chamado de dentro.